Uma pergunta que escuto o tempo todo, tem relação com o uso de softwares de Mapas Mentais.
Muitas pessoas, incluindo estudantes e profissionais, insistem em querer usar alguma coisa para não trabalhar, uma "mágica" qualquer que possa fazer com que eles resolvam os problemas apertando uma tecla do computador ou, no caso de estudantes, que possam aprender as matérias sem estudar.
Vou ser curto e grosso: isso não existe!
Os mapas mentais não são um truque para gestão de informações ou um truque para aprender sem estudar. Eles são uma ferramenta. Como um martelo é uma ferramenta para pregar. Mas você ainda tem que martelar!
Marcelo Corrêa, ex-presidente da Sociedade Brasileira para Gestão do Conhecimento, escreveu um prefácio para o livro Gestão de Empresas na Era do Conhecimento em que escreve: a tecnologia, por si só, gera pouco resultado estratégico. No máximo, torna mais rápidos os processos tradicionais. Mas o que faz diferença, realmente, são as pessoas.
É isso. Os programas de Mapas Mentais aceleram a organização e a comunicação com outras pessoas (equipes de trabalho ou da escola). Isso representa uns 10% do retorno possível de um Mapa Mental. Para extrair os outros 90%, você tem que pensar em mapas mentais. Tem que fazer mapas na mão.
Tem que martelar.
quarta-feira, março 21, 2007
domingo, março 18, 2007
Seminários nos Estados Unidos crescem
Acabei de receber um convite para um curso de Mapas Mentais nos Estados Unidos, feito pelo consultor e especialista Eric Mack (foto). Eric já era consultor de informática antes da existência do primeiro PC.
Quanto tinha apenas 16 anos, foi contratado para desenvolver softwares de planejamento de vôo para uma empresa que voava aviões LearJet. 16 anos!
Depois, foi contratado, e foi consultor de implantação dos primeiros computadores na Força aérea dos Estados Unidos.
Acho que ele entende um pouco do que fala, não é?
Ele dará um workshop tratando exclusivamente do uso da ferramenta MindManager para uso em empresas, usando-a como ferramenta de planejamento e gestão de idéias.
O curso é promovido e patrocinado pela MindJet, empresa que fabrica o MindManager, por isso o foco será na ferramenta, claro, e não no sistema (que empresa de software gostaria de contar para sua audiência que os mapas não precisam do produto deles, necessariamente?)
Ainda assim, o MindManager é um ótimo programa e, à parte a ficção de que você tem que comprar um programa para fazer mapas mentais, o resto é ótimo.
O objetivo é mostrar que o MindManager pode funcionar como uma espécie de painel para registro de planos, projetos e conceitos empresariais, além de ferramenta para hierarquia de ações de apoio ao gerenciamento empresarial.
Embora ele não trate de mapas mentais feitos à mão, tentará mostrar como ele usa o Mind Manager para "fazer as coisas acontecerem" com a metodologia GTD, além de demonstrar como usar mapas mentais como ferramente de gestão do conhecimento. Finalmente, ele vai demonstrar como acompanhar o cronograma de projetos e a tomada de decisões, ligando os mapas ao sistema Lotus Notes (bem menos usado, atualmente, no Brasil).
Como bônus, Eric vai demonstrar como usar os mapas com crianças em idade escolar, para criação de trabalhos escolares e em competições de conhecimento, além do uso que ele faz para equipes de robótica (ele aplica os mapas a várias áreas da tecnologia).
Os americanos vão, assim, se rendendo aos encantos e à simplicidade do uso dos Mapas Mentais, que tiveram início do outro lado do Atlântico, na Europa.
Quanto tinha apenas 16 anos, foi contratado para desenvolver softwares de planejamento de vôo para uma empresa que voava aviões LearJet. 16 anos!
Depois, foi contratado, e foi consultor de implantação dos primeiros computadores na Força aérea dos Estados Unidos.
Acho que ele entende um pouco do que fala, não é?
Ele dará um workshop tratando exclusivamente do uso da ferramenta MindManager para uso em empresas, usando-a como ferramenta de planejamento e gestão de idéias.
O curso é promovido e patrocinado pela MindJet, empresa que fabrica o MindManager, por isso o foco será na ferramenta, claro, e não no sistema (que empresa de software gostaria de contar para sua audiência que os mapas não precisam do produto deles, necessariamente?)
Ainda assim, o MindManager é um ótimo programa e, à parte a ficção de que você tem que comprar um programa para fazer mapas mentais, o resto é ótimo.
O objetivo é mostrar que o MindManager pode funcionar como uma espécie de painel para registro de planos, projetos e conceitos empresariais, além de ferramenta para hierarquia de ações de apoio ao gerenciamento empresarial.
Embora ele não trate de mapas mentais feitos à mão, tentará mostrar como ele usa o Mind Manager para "fazer as coisas acontecerem" com a metodologia GTD, além de demonstrar como usar mapas mentais como ferramente de gestão do conhecimento. Finalmente, ele vai demonstrar como acompanhar o cronograma de projetos e a tomada de decisões, ligando os mapas ao sistema Lotus Notes (bem menos usado, atualmente, no Brasil).
Como bônus, Eric vai demonstrar como usar os mapas com crianças em idade escolar, para criação de trabalhos escolares e em competições de conhecimento, além do uso que ele faz para equipes de robótica (ele aplica os mapas a várias áreas da tecnologia).
Os americanos vão, assim, se rendendo aos encantos e à simplicidade do uso dos Mapas Mentais, que tiveram início do outro lado do Atlântico, na Europa.
Assunto:
Eric Mack,
MindJet,
MindManager
quarta-feira, março 14, 2007
Dois bilhões de celulares
Em uma conferência, a Morgan Stanley Technology Conference, apresentada muito recentemente, Eric Schmidt mostrou um número muito interessante.
Falando de telefones celulares (que hoje, encontramos tocando na avenida Paulista ou no topo de Machu Picchu), Schmidt lembrou que levamos vinte anos para ter 1 bilhão de telefones celulares no planeta, mas somente 4 anos para irmos de 1 até 2 bilhões!
A previsão é de que cheguemos aos 3 bilhões em apenas mais três anos.
Isso reforça nosso problema com o "information overload", que todos nós temos e só tende a aumentar, e a necessidade de usarmos estratégias para gerenciar toda essa informação.
Mais uma situação para a qual os Mapas Mentais se mostram essenciais. Quanto mais informação, maior a necessidade de organizarmos o modo como a compreendemos, para que não sejamos um caótico poço de dados.
Aldo Novak
Falando de telefones celulares (que hoje, encontramos tocando na avenida Paulista ou no topo de Machu Picchu), Schmidt lembrou que levamos vinte anos para ter 1 bilhão de telefones celulares no planeta, mas somente 4 anos para irmos de 1 até 2 bilhões!
A previsão é de que cheguemos aos 3 bilhões em apenas mais três anos.
Isso reforça nosso problema com o "information overload", que todos nós temos e só tende a aumentar, e a necessidade de usarmos estratégias para gerenciar toda essa informação.
Mais uma situação para a qual os Mapas Mentais se mostram essenciais. Quanto mais informação, maior a necessidade de organizarmos o modo como a compreendemos, para que não sejamos um caótico poço de dados.
Aldo Novak
segunda-feira, março 12, 2007
C&A e os Mapas Mentais
A rede de lojas C&A lançou, há alguns dias, sua coleção de outono 2007.
Junto com a campanha publicitária, que inclui spots de rádio e TV, a empresa também produziu milhares de exemplares de sua revista-catálogo (foto), tendo Paris como foco.
Mas, na página, onde a empresa informa os países nos quais há lojas da C&a, há um Mapa Mental estilizado, mas muito bem feito.
Veja:
A partir do centro, cada raio mostra um tipo de roupa (infantil, adulto... ) com os tipos de tecido, ou foco de mercado (Jeans, por exemplo).
Os traço cinzas mostram ligações fracas (elos externos) que usamos, frequentemente nos mapas, para mostrar uma ligação secundária ou terciária, entre os componentes de um gráfico.
Naturalmente, este gráfico usado pela C&A não tem intenção de expor nada complexo; apenas elencar algumas das áreas principais em que a empresa está atuando, e as quais o catálogo cobre.
Os designers gráficos da empresa espalharam os sinais gráficos pelo catálogo, integrando-os às estações de metrô francesas (você já notou que as linhas de metrô parecem seguir os mesmos padrões dos Mapas Mentais?), para que o cliente sinta-se confortável com as imagens que surgem no centro da publicação.
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Nosso propósito
O propósito deste blog é partilhar idéias e exemplos sobre Mapas Mentais e workshops de certificação. Por meio deste trabalho, quero valorizar meus instrutores, clientes e praticantes de Mapeamento Mental em todo o mundo.